Os peelings químicos são realizados desde a década de 1960, e se mantém como
método efetivo no tratamento de uma grande variedade de condições, mesmo após o
impacto e a maior atenção despertados pelos lasers nos últimos anos, particularmente
nos países desenvolvidos. São utilizados para atenuação de rugas, manchas e
cicatrizes; na diminuição das lesões pré-malignas como as queratoses actínicas; na
prevenção do câncer da pele e controle da acne.
A dermatologia é responsável pela maioria das publicações científicas a respeito.
Os peelings consistem na aplicação de agentes químicos cáusticos que destroem as
camadas superficiais da pele, seguindo-se a sua regeneração, com uma aparência
geral melhor. É uma forma de acelerar a esfoliação ou renovação da pele que acontece
normalmente. Podem ser superficiais, médios e profundos. Os peelings superficiais
precisam ser feitos em séries, enquanto os médios e profundos são realizados em
aplicações únicas. Cada paciente deve ser avaliado para melhor indicação do seu caso
específico.
Após um peeling químico superficial a pele se refaz em 1 a 4 dias; já os peelings médio
e profundo constituem uma ferida cuja cicatrização inicia-se em 24 horas e se completa
de sete a 15 dias.